Inspirado pelo clima de liberdade que se vive no Roma a Arder, só tenho de me revoltar contra a censura instaurado no Effetus. Viva o contraditório!
P.S. - O macramé é muito abichanado, mas pior é ir de camisinha para as aulas.
P.P.S. - O Fred não é o maior.
P.P.P.S. - Viva o Sport Lisboa e Nelas, o clube com mais prestígio da 2ª Divisão C
"The pen in my hand is heavy with ink,\inspiration comes not to my mind.\I try very hard to think,\but destiny is not too kind.\So I will put my pen away,\no poetry is very frustrating.\Tomorrow words will come my way,\which to me is very exhilarating." Bernard Shaw
31 janeiro 2008
29 janeiro 2008
Vai à merda Fred
- Porque não sabes que "á" não existe na Língua Portuguesa
- Porque és um merdas
- Porque não percebes a importância do macramé
- Porque tens a mania de te armares em bom para as gajas
- Porque não tens noção da falta de originalidade da tua ideia
- Porque não sabes encaixar uma piada
- Porque se fosse eu a mandar-te à merda ficavas chateado
- Porque não sabes discutir (nem eu…)
- Porque não te preocupa o suficiente a situação nesses países
- Porque sim
Gossip Girl
De vez em quando aparecem séries assim, que nos fazem pensar em nós e no mundo que nos rodeia. Esta fá-lo de uma forma magnificamente diferente. É tão má, tão fraquinha e repetitiva que chega a provocar sentimentos de repulsa no espectador.
A série é bastante normal, baseia-se na fórmula dos putos ricos parolos americanos que hoje tanto sucesso trás à MTV. Por todo lado aparecem programas que tentam impingir o estilo de vida dos putos ricos americanos ao resto dos putos todos, desde O.C (que eu via, principalmente pela música que obstinadamente se manteve sempre muito boa), The Simple Life, The Real O.C. e a minha preferida, My Sweet Sixteen. Todas estas séries mostram putos americanos ricos e mimados, completamente desprovidos de cérebro, espaço ocupado por preocupações de futilidade levadas ao extremo, misturadas com o típico sexy moderno americano, muito silicone, pouca roupa, anorexia e maquilhagem aplicada com trinchas.
Hoje disseram-me que a propaganda tem limites, quanto mais se é bombardeado com uma ideia, mais se desenvolvem resistências em relação a ela. Estas séries têm exactamente esse efeito em mim. Agradeço que as façam, assim tenho cada vez mais argumentos contra os ideais, objectivos e fantasias deste tipo de “realidade”. Sinto é que esta teoria não se aplica a toda a gente, dado que cada vez vejo mais pessoas (leia-se putos) a comportarem-se segundo os padrões destas séries. Tenho pena, mas como se diz, a ignorância traz felicidade e quem sou eu para impedir a felicidade dos outros…
A série é bastante normal, baseia-se na fórmula dos putos ricos parolos americanos que hoje tanto sucesso trás à MTV. Por todo lado aparecem programas que tentam impingir o estilo de vida dos putos ricos americanos ao resto dos putos todos, desde O.C (que eu via, principalmente pela música que obstinadamente se manteve sempre muito boa), The Simple Life, The Real O.C. e a minha preferida, My Sweet Sixteen. Todas estas séries mostram putos americanos ricos e mimados, completamente desprovidos de cérebro, espaço ocupado por preocupações de futilidade levadas ao extremo, misturadas com o típico sexy moderno americano, muito silicone, pouca roupa, anorexia e maquilhagem aplicada com trinchas.
Hoje disseram-me que a propaganda tem limites, quanto mais se é bombardeado com uma ideia, mais se desenvolvem resistências em relação a ela. Estas séries têm exactamente esse efeito em mim. Agradeço que as façam, assim tenho cada vez mais argumentos contra os ideais, objectivos e fantasias deste tipo de “realidade”. Sinto é que esta teoria não se aplica a toda a gente, dado que cada vez vejo mais pessoas (leia-se putos) a comportarem-se segundo os padrões destas séries. Tenho pena, mas como se diz, a ignorância traz felicidade e quem sou eu para impedir a felicidade dos outros…
28 janeiro 2008
Rock in Rio e outras atabalhoações...
No site Cidadania Lx, reencaminhado por nimbostratus, encontrei uma bela discussão sobre o Rock in Rio.
O problema aí levantado é a isenção fiscal de 6.5 milhões de euros concedida pela CML aos organizadores do RiR. Eu fui ás duas edições do RiR realizadas em Lisboa, que fique desde já bem claro, o que não implica que a minha posição quanto a este festival seja bastante clara: para mim não passa de uma farsa. É o típico modelo moderno de evento: com um pretexto que apela ao sentimento da classe média ("Por um Mundo melhor"), factura balúrdios que não vão para a promoção de um mundo melhor, mas sim para os bolsos da família Medina. É neste modelo que assenta grande parte do "turismo humanitário", em que jovens europeus pagam para ir trabalhar para África, sendo que muitos deles não passam de Cabo Verde onde gozam de umas feriazinhas enquanto apaziguam os seus complexos de culpa. Já estou um bocado farto de culpar sempre os "monstros" desonestos que se aproveitam dos coitadinhos cheios de boas intenções. Pessoas desonestas sempre houve (o Roberto Medina é só mais um), o que me irrita hoje são as massas que as seguem que nem carneirinhos. A minha maior preocupação política é, sem dúvida, a inércia das massas, mais precisamente dos portugueses.
Voltando ao assunto, o que eu acho verdadeiramente vergonhoso não é só a isenção fiscal, mas ainda a vontade das partes em escondê-la, assim como ao valor das contrapartidas. De um ponto de vista puramente económico não me posso pronunciar sobre as mais valias globais do festival, no entanto parece-me muito improvável que com a CML a gastar 3 milhões de euros nas últimas duas edições o projecto seja, ainda assim, vantajoso. É o sem dúvida para os organizadores (que não são portugueses) e para os patrocinadores, mas e para os portugueses que pagam o investimento da CML e que gastam uma batelada de dinheiro para entrar num festival que, no fundo, é financiado pelos seus impostos? É o festival mais caro do país e ainda tem benefícios fiscais? Para quê? Que Portugal seja o país em que a disparidade entre o rendimento dos administradores seja o mais distanciado daquele dos trabalhadores já nós sabemos e aceitamos (eles até merecem coitados, trabalham tanto...), agora que os senhores administradores do RiR enriqueçam á custa do portuguesinho já não me parece bem. É que como disse muito bem um dos comentadores deste artigo, o festival não é alternativo, é um festival popular e comercial, o que quer dizer que quem lá vai são os trabalhadores que ganham 32 vezes menos que os seus patrões. Será que eles devem pagar 50€ por dia para ver o concerto a que têm direito, para o qual pagaram com os seus impostos (que os trabalhadores por conta de outrem não podem fugir)?
A discussão nos comentários ao artigo espelha bem as posições políticas que separam o nosso país: um rapazinho tenta, da pior forma, defender que o Rir é um esquema, enquanto dois outros se atiram a ele em prol do desenvolvimento económico do país, do futuro e do progresso. A mim entristece-me a falta de nível intelectual da esquerda portuguesa aqui bem representado. Eles até têm razão, mas fazem pior quando falam do que se estivessem calados. Quanto aos meninos de direita, nem precisão de se esforçar, brandem o progresso e pronto, é o mesmo de sempre. A mudança é sempre mais difícil de defender que o conservadorismo.
Já chega de post atabalhoado e impulsivo.
O problema aí levantado é a isenção fiscal de 6.5 milhões de euros concedida pela CML aos organizadores do RiR. Eu fui ás duas edições do RiR realizadas em Lisboa, que fique desde já bem claro, o que não implica que a minha posição quanto a este festival seja bastante clara: para mim não passa de uma farsa. É o típico modelo moderno de evento: com um pretexto que apela ao sentimento da classe média ("Por um Mundo melhor"), factura balúrdios que não vão para a promoção de um mundo melhor, mas sim para os bolsos da família Medina. É neste modelo que assenta grande parte do "turismo humanitário", em que jovens europeus pagam para ir trabalhar para África, sendo que muitos deles não passam de Cabo Verde onde gozam de umas feriazinhas enquanto apaziguam os seus complexos de culpa. Já estou um bocado farto de culpar sempre os "monstros" desonestos que se aproveitam dos coitadinhos cheios de boas intenções. Pessoas desonestas sempre houve (o Roberto Medina é só mais um), o que me irrita hoje são as massas que as seguem que nem carneirinhos. A minha maior preocupação política é, sem dúvida, a inércia das massas, mais precisamente dos portugueses.
Voltando ao assunto, o que eu acho verdadeiramente vergonhoso não é só a isenção fiscal, mas ainda a vontade das partes em escondê-la, assim como ao valor das contrapartidas. De um ponto de vista puramente económico não me posso pronunciar sobre as mais valias globais do festival, no entanto parece-me muito improvável que com a CML a gastar 3 milhões de euros nas últimas duas edições o projecto seja, ainda assim, vantajoso. É o sem dúvida para os organizadores (que não são portugueses) e para os patrocinadores, mas e para os portugueses que pagam o investimento da CML e que gastam uma batelada de dinheiro para entrar num festival que, no fundo, é financiado pelos seus impostos? É o festival mais caro do país e ainda tem benefícios fiscais? Para quê? Que Portugal seja o país em que a disparidade entre o rendimento dos administradores seja o mais distanciado daquele dos trabalhadores já nós sabemos e aceitamos (eles até merecem coitados, trabalham tanto...), agora que os senhores administradores do RiR enriqueçam á custa do portuguesinho já não me parece bem. É que como disse muito bem um dos comentadores deste artigo, o festival não é alternativo, é um festival popular e comercial, o que quer dizer que quem lá vai são os trabalhadores que ganham 32 vezes menos que os seus patrões. Será que eles devem pagar 50€ por dia para ver o concerto a que têm direito, para o qual pagaram com os seus impostos (que os trabalhadores por conta de outrem não podem fugir)?
A discussão nos comentários ao artigo espelha bem as posições políticas que separam o nosso país: um rapazinho tenta, da pior forma, defender que o Rir é um esquema, enquanto dois outros se atiram a ele em prol do desenvolvimento económico do país, do futuro e do progresso. A mim entristece-me a falta de nível intelectual da esquerda portuguesa aqui bem representado. Eles até têm razão, mas fazem pior quando falam do que se estivessem calados. Quanto aos meninos de direita, nem precisão de se esforçar, brandem o progresso e pronto, é o mesmo de sempre. A mudança é sempre mais difícil de defender que o conservadorismo.
Já chega de post atabalhoado e impulsivo.
25 janeiro 2008
Coisas que já não interessam dizer
- A página em branco mete medo
- Os putos já não lêm
- Ninguém escreve cartas
- Portugal é uma merda
- A vida é uma merda
- A Democracia é o menos mau de todos os sistemas políticos
- Já não há causas
- Se todos nos unirmos, conseguimos mudar o mundo
- Já não há grandes políticos
- O Cristiano Ronaldo é o melhor jogador do mundo
- O Comunisto é mau
Algumas por que não interessam, outras não são verdade e outras ainda são demasiado óbvias.
20 janeiro 2008
Don't walk away...
Desde que vi o Control que não consigo tirar esta música da cabeça. Não é que ainda não ouvisse Joy Division, mas agora não paro.
Beirut
Uptown, the street’s in a calming way
And outside is warm as a bed with a maid
And I find it’s all our waves and raves
That makes the days go on this way
I heard the sad sound of words
Spoken from the beak of a wise old bird
Uptown, the streets are kept afloat
Our ground never leaves me alone
He means well, saying,I’ve got stories of wine, superb
And of course my childhood, forks and knives
And a hospital bed, where I turned my life over and over again
Para mim, brutalíssimo...
09 janeiro 2008
Como bom neto...
Fica aqui a sugestão para aqueles que não dizem o que pensam. A idade resolve muita coisa...
Artigo
Encontra-se mediado pelo blog do Tony (ou Toni, como lhe chamo carinhosamente...) que teve o mérito de postar primeiro.
Artigo
Encontra-se mediado pelo blog do Tony (ou Toni, como lhe chamo carinhosamente...) que teve o mérito de postar primeiro.
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