1. Se tens um blog, net em casa e estás fora de Portugal, estão reunidos todos os elementos para nos começares a escrever. Até porque eu sei que andas na cabeça com umas coisas engraçadas para dizer.
2. Essa geração de que falas é uma desgraça. Nunca viu líderes competentes e vive convencida que as coisas são como são e nunca mudam. Desconhecem o que significa uma revolução e a diferença entre viver agora ou há 40 anos. E tudo isto apesar de terem mais anos de educação que os seus pais e um maior clima de estabilidade e riqueza. O problema está na queda do nível cultural da população que, independentemente dos anos que passa em estabelecimentos de educação, pouco ou nada parece evoluir.
3. Se de facto existir pelo menos uma percentagem de pessoas qualificadas e com vontade de alterar o rumo que o país parece seguir, a esperança reside num qualquer factor de união, capaz de juntar todas elas num movimento com disposição de mudar o status quo. Para que isso aconteça só uma de duas coisas se podem verificar: ou as elites da nossa geração se apercebem do papel que têm de desempenhar e, consoante a sua própria ideologia (não confundir com identificação partidária), se começam a integrar nos corpos políticos com o objectivo de, no futuro, assumirem de forma altruísta o poder; ou surge um movimento capaz de aglutinar essa massa ideologicamente heterogénea de pessoas sob a ideia comum de virar o país ao contrário, opondo-se às regras do jogo que me parecem viciadas.
4. O problema reside na aparente impossibilidade de acesso ao mundo político. A ideia que parece ser comum entre todos os jovens da nossa geração com que tenho falado é a necessidade de limpar da política quem lá está agora. Esperar pelo envelhecimento e desaparecimento da classe política actual não vai resultar, principalmente porque os sucessores são escolhidos (e moldados) à imagem dos políticos do momento. Tem que se quebrar rapidamente esse ciclo (ou círculo, não sei) vicioso.
5. Espero resposta, de preferência através do teu blog a ressuscitar.
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