28 setembro 2008

Diesel XXX

Nova publicidade da Diesel que está a causar furor, para mais in obvious.


23 setembro 2008

Equivalências e balbúrdias que tais

Ministério investiga subida suspeita de notas de acesso à universidade

Este artigo não tem nada de extraordinário em si, o que interessa está sobretudo nos comentários. A questão é a seguinte: como estas escolas têm classificações de 1 a 7, existe uma portaria (nº433/2005 de 19 de Abril) que estabelece que quem tiver, por exemplo, uma nota de 4.8 irá concorrer com um 13.71, ou seja, um 14. O que aconteceu foi que existe uma nova portaria que altera esta, inflacionando de forma significativa esta conversão. No entanto, esta tal portaria ainda não foi publicada, o que significa que não é eficaz, levando a que todas as notas que foram "inflacionadas" sejam falsas.

Daqui derivam imensas questões, sendo a maior parte delas abordadas nos comentários ao artigo. As mais engraçadas têm que ver com a paternidade dos alunos dos colégios que actuam segundo este sistema. As mais discutíveis referem-se à qualidade e dificuldade destes programas em relação aos públicos, esquecendo-se as pessoas que "a pública" não é minimamente homogénea.

Quanto a mim não existem currículos perfeitos, apenas alunos com condições económicas às quais chamar apenas acima da média seria absolutamente ridículo. O rendimento médio dos pais dos meninos destes colégios deve ser mais que 10x's superior ao resto da população portuguesa, daí que os resultados sejam melhores. Mesmo que o currículo seja melhor e mais exigente, se estes alunos têm a sorte de o poder frequentar e de ter as condições económicas que têm, então não deveriam precisar de bónus na equivalência, que façam os exames nacionais e rebentem com a escala que entram de certeza. Parece-me é que estes alunos não fazem os exames nacionais...

15 setembro 2008

Dizem as más línguas que existem blogs cujos comentários voltaram a ser moderados. Talvez existam razões que a própria razão desconhece. Até lá perdemos a satisfação do imediatismo da nossa marca cibernética.

12 setembro 2008

Faltam bons revisores

Escreve Catarina Oliveira, de Lisboa, no Sol de 6 de Setembro, página 43:

" Tabaco e falta de civismo

É de louvar e aplaudir a forma como os portugueses acataram a nova lei do tabaco. Nos locais públicos e empresas, é notória a 'obediência' ao que ficou estipulado na lei.
No entanto, verifica-se que, ao cumprirem a lei, os cidadãos são obrigados a ir fumar para a rua. E é aqui que reside o problema. As cidades estão mais sujas e as portas dos edifícios acumulam inúmeras beatas... Seria de bom tom que as respectivas câmaras municipais (uma limpeza diária é insuficiente), as empresas e os comerciantes arranjassem uma solução para evitar esta sujidade que invade as nossas ruas - a qual está, obviamente, associada a alguma falta de civismo.
Na ausência de uma solução conjunta, sugeria que cada um dos responsáveis dos respectivos edifícios ficasse incumbido da limpeza diurna do espaço correspondente ao seu número de polícia. Todos nós sairíamos ganhadores com esta medida. "

Eu nem sei por onde começar no meio de tanta parvoíce e ingenuidade. Como é normal, enquanto fumador, a mim chateia-me um bocado esta nova lei. Não a considero uma má lei, acho mesmo que era necessário que se controlasse de alguma forma o fumo em locais fechados. No entanto chateia-me porque me causa algum incómodo não poder beber a minha bica e fumar o meu cigarro ao mesmo tempo. Chateia-me porque apesar da existência desta lei, que significa no fundo que se evita em grande parte os fumadores passivos (se tal não acontece de nada serve e é revoga-la já), o preço do tabaco continua a subir devido principalmente aos impostos sobre o mesmo (como é possível que 20 pedaços de ervas embrulhadas num papelzinho custem, neste momento, acima de 3,5€!!!!). Ora menos fumadores passivos, menos pessoas nos hospitais devido a problemas com o tabaco, menos gastos para o estado, menos impostos, certo? Pelos vistos, não.
E não foram só, nem principalmente, os fumadores que esta lei veio chatear. Os donos dos cafés que tiveram de comprar os caríssimos exaustores e os que não têm dinheiro e perderam clientela de certeza que também não vivem muito felizes.
Apesar disto, vem esta senhora, com certeza não fumadora e como tal ÚNICA beneficiária deste cenário, dizer que é de bom tom que todos os que se viram incomodados por esta lei paguem mais para que esta senhora, QUE SÓ BENEFICIOU COM ESTA LEI SEM PAGAR UM CÉNTIMO, não se sinta incomodada pelas beatas no chão.
Proponho aqui que se faça um imposto de não fumador equivalente ao imposto que um fumador médio paga por dia, para que se subsidiem os exaustores dos cafés e para que se paguem cinzeiros a cada 100 metros. Parece-me justo.

P.S. – Nem comentei a acusação de falta de civismo porque esta senhora deve achar que as beatas vão parar ao chão porque os fumadores são mal-formados e não porque NÃO EXISTEM CINZEIROS NAS RUAS!!!
P.P.S – E eu cá não vou pagar para que se limpe a rua à frente de minha casa, era só o que faltava.

01 setembro 2008

Photoshop Madness

Este sim é o site que interessa. Vejam todos os concursos, são deliciosamente viciantes. Por aqui deixo apenas este Elvis Emo, inserido num concurso para principiantes que tenta reproduzir celebridades fora do seu tempo.




obvious




A revista é boa. O artigo é melhor.