03 abril 2009

O homem que dizia que não,
Vivia fechado dentro do seu coração.

Comia cigarros e vivia do sono.
Sem vida nem fados, sem alma nem trono.

O homem que dizia que não,
Nunca se afastava, nem estava à mão.

Esperava pelo futuro nos cantos perdidos
De vozes resistentes de tempos esquecidos.

O homem que dizia que não,
Escondia a cara, ainda que em vão.

2 comentários:

Petit Bourgeois@Villa disse...

Grande Beko!

CDI de Coimbra disse...

Ora aí está uma asneira... quanto mais nos escondemos, mais à mostra ficamos... só nos tornamos um não pensamento... :P