29 janeiro 2008

Gossip Girl

De vez em quando aparecem séries assim, que nos fazem pensar em nós e no mundo que nos rodeia. Esta fá-lo de uma forma magnificamente diferente. É tão má, tão fraquinha e repetitiva que chega a provocar sentimentos de repulsa no espectador.
A série é bastante normal, baseia-se na fórmula dos putos ricos parolos americanos que hoje tanto sucesso trás à MTV. Por todo lado aparecem programas que tentam impingir o estilo de vida dos putos ricos americanos ao resto dos putos todos, desde O.C (que eu via, principalmente pela música que obstinadamente se manteve sempre muito boa), The Simple Life, The Real O.C. e a minha preferida, My Sweet Sixteen. Todas estas séries mostram putos americanos ricos e mimados, completamente desprovidos de cérebro, espaço ocupado por preocupações de futilidade levadas ao extremo, misturadas com o típico sexy moderno americano, muito silicone, pouca roupa, anorexia e maquilhagem aplicada com trinchas.
Hoje disseram-me que a propaganda tem limites, quanto mais se é bombardeado com uma ideia, mais se desenvolvem resistências em relação a ela. Estas séries têm exactamente esse efeito em mim. Agradeço que as façam, assim tenho cada vez mais argumentos contra os ideais, objectivos e fantasias deste tipo de “realidade”. Sinto é que esta teoria não se aplica a toda a gente, dado que cada vez vejo mais pessoas (leia-se putos) a comportarem-se segundo os padrões destas séries. Tenho pena, mas como se diz, a ignorância traz felicidade e quem sou eu para impedir a felicidade dos outros…

1 comentário:

Fred disse...

Nisto estamos de acordo! É deixa-los andar!